Devocional 12 - Intimidade substituída


“Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.” (Romanos 1:25)

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência.” (Colossenses 3:5-6)

Autoestímulo sexual, seja por figuras, imagens ou manipulação dos órgãos sexuais é uma clara demonstração do egoísmo e da egolatria da raça humana. Amor e prazer sexual devem existir, sempre e apenas, no contexto conjugal onde o relacionamento deve visar sempre a satisfação da outra pessoa, enquanto nos entregamos ao prazer íntimo e sagrado na presença de Deus.

As deturpações físicas e mentais causadas pela pornografia mancham o imaginário da relação íntima e projetam no ato sagrado do casamento figuras, posições e pessoas que, na maioria das vezes, não respeitam os limites, a moral e o pudor do parceiro. Não raro, em nome do amor e da liberdade das quatro paredes, um escraviza o outro que é levado pelo suposto "amor" ou da dita "necessidade" incontrolável e suja do sujeito. Neste caso, a pureza, a naturalidade anatômica dos corpos, segundo a criação divina, dão lugar a práticas geradas na mente corrompida dos fabricantes diabólicos das fantasias eróticas.

É inegável os perigos que cercam a masturbação, os quais se manifestam quando a prática se torna um hábito adquirido. Sequelas negadas pelos apologetas da promiscuidade, a insensibilidade e a ejaculação precoce são os males mais comuns de tal prática narcisista. A pessoa que se alimenta da pornografia e da masturbação, embora não encontre um texto específico que proíba tal prática, deve considerar que ninguém pode experimentar isso sem violar princípios bíblicos de pureza da mente, dos olhos, do coração e da vontade de Deus.

Jesus disse: "Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mateus 5:27-28), indicando que a impureza sexual começa no imaginário, na mente alimentada pela lascívia e pela fantasia do proibido. Nenhum pornógrafo ou masturbador deixa de ter uma imagem mental de alguém com quem ele estaria se relacionando ou imaginando se relacionar, ou seja, ele adultera em pensamento e isto é pecado.

É perfeitamente possível alimentar a mente com valores e princípios divinos e se livrar dos corrompidos sonhos e fantasias do erotismo banal. O processo começa com o reconhecimento da incapacidade de controlar instintos e práticas pornográficas, em seguida o reconhecimento de que em Cristo e no poder do Espírito Santo temos a fonte da água que nos limpa e nos conduz à pureza sexual. Outro passo é a confissão franca e aberta no âmbito da comunidade, seja a irmãos de confiança ou no Pequeno Grupo, lugar onde podemos abrir nossas lutas e sermos curados e acompanhados pelos irmãos (Tiago 5:16). Os passos do Celebrando a Restauração nos encaminham a uma vida de denúncia do pecado e dependência no Deus que salva, cura e santifica.
Não admita ser, ou continuar sendo, refém do inimigo e suas deturpações sexuais, hora de romper com as cadeias e experimentar o verdadeiro prazer e liberdade de andar puro mental, física e emocionalmente na presença de Deus.

por Pr. Armando Bispo em 19/11/2010

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